#1: o fim do Threads (ou não), mudanças no X, influenciadores digitais e a creator economy mudando comportamentos.
💣 Começando com essa bomba:
você pode ser penalizado no X se mencionar um concorrente, seja com links ou discussões, podendo ser punido principalmente em relação ao alcance.
A nova estratégia de anúncios, que é a principal prioridade da nova CEO Linda Yaccarino, também resultou em um foco renovado para conteúdos em vídeo. X agora está tentando exibir mais vídeos para aumentar o tempo de visualização na plataforma, os quais também podem ser monetizados e, por sua vez, incentivar os criadores a publicar mais conteúdo.
Elon Musk já havia falado sobre seu desejo de fazer do X um rival em potencial para o YouTube.
Aqui fala mais sobre.
Inclusive, os planos é para que o X se torne um aplicativo que tenha um pouco de tudo, incluindo também lives e pagamentos. Aqui tem um pouco mais sobre o assunto.
🤔 Recorde atrás de recorde?
Threads alcançou mais de 100 milhões de usuários em 5 dias, porém hoje, 82% da sua base não é mais ativa. Será o fim ou um novo começo?
Faço essa pergunta pois a Meta não costuma brincar em serviço. Pode ter sido um lançamento ainda prematuro, com a carência de muitas funcionalidades, o que deixou a desejar para reter as pessoas na nova rede. O tempo de uso do aplicativo caiu de 19 para 2,9 minutos, segundo esse compilado do Rafael Kiso
Porém, muito provavelmente esse ponto já estava na programação, já que o Threads está com novas funções:
“Mandar para o instagram”, sendo possível compartilhar via DM, já que é um tipo de conteúdo que pode ser muito compartilhado por ali, e onde o Twitter não tem acesso. Assim como compartilhar no feed ou nos stories.
Também contará com texto alternativo personalizado, para que você possa adicionar descrições às fotos ou editar tags de texto alternativo geradas automaticamente antes de postar.
Além disso, agora a rede possui um novo botão “Mencionar” nos perfis, para que seja possível mencionar uma conta com mais facilidade.
O app também está em processo de lançamento de uma nova seção onde será possível ver seus likes, para que seja viável encontrar o conteúdo com o qual você se envolveu anteriormente.
Também está em fase de lançamento novas opções de controle de notificação, fornecendo outra maneira de gerenciar a experiência no aplicativo.
Temos algumas novidades, sendo muitas não tão necessárias assim, mas ainda é uma rede que não se diferencia tanto do Twitter, em termos funcionais. Porém, o Meta continua trabalhando para novas funções e diferenciações que sejam atrativos. Saiba mais aqui e aqui.
🤳 A onda dos influenciadores virtuais X marcas:
A onda está acontecendo agora mas os influenciadores virtuais não é novidade. Em 2016, a Lil Miquela foi o primeiro case de uma influenciadores 100% digital, que alcançou milhões de seguidores e até lançou single - com direito a Spotify e tudo. Nesse meio tempo, a Lu, do Magalu, já estava sendo construída, já que ela é um projeto de 20 anos. E é sobre esse projeto que lançou tendência e já ganhou prêmios internacionais que o Pedro Alvim conta um pouco mais aqui como os influenciadores virtuais ajudam na reputação das marcas.
📲 TikTok e novo comportamento de consumo:
Com mais de 1.7 bilhões de visualizações, a #TikTokMakeMeBuy é uma das maiores da plataforma, transformando um comportamento de décadas, como curadoria de produtos dentro do TikTok. Com esse novo formato de produzir e consumir conteúdos, onde as pessoas dão as dicas para outras pessoas - o famoso boca a boca, mas dessa vez mais digital - eles se espalham rapidamente, gerando receita para muitas marcas novas, e outras que ressurgem com esse novo jeito de consumir conteúdos.
Foi o que aconteceu com a icônica e centenária marca de beleza Elizabeth Arden, que teve um salto de mais de 3.000% de crescimento no mês, além de mais de 4M de visualizações na sua hashtag.
E não é só marca de beleza que entra nessa jornada: marcas de produtos de mercado também entram na jogada. Algumas delas se tornam virais, bombam nas redes e esgotam rapidamente das prateleiras. E percebendo esse boom, muito influenciadores estão lançando suas próprias (olha a creator economy aí), como é o caso do Mr Beast, um dos maiores canais do YouTube do mundo e sua marca de chocolate em barras, e também de outros dois grande YouTubers, Logan Paul e KSI que possuem uma marca de bebida chamada Prime, que hitou e esgotou em minutos em algumas lojas.
No Brasil, podemos ver esse fenômeno nesse últimos dias com o chocolate + framboesa argentinos da Franuí. Hoje a marca está com quase 95M de views na hashtag.
Saiba mais sobre esses cases aqui e aqui
E aqui o nosso resumão:
📍Alô, geração Z: CEO do Pinterest diz que a Geração Z é o grupo de crescimento mais rápido na plataforma:
💻 Essa é para os gestores de redes sociais: parece que a Meta liberou a API para o reels, permitindo que ferramentas de terceiros agora consigam customizar thumbs, adicionar música, entre outras funções (em inglês).
🚨 Alerta: a Winnin trouxe alguns dados e insights para o desenvolvimento de campanha pra BLack Friday.
📲 Atenção: o Brasil é o 3 país com maior consumo de conteúdo nas redes sociais:
💄 Momento inspiração: um conteúdo bastante imersivo no blog do TikTok, explorando o assunto #beauty e a comunidade #BeautyTok, que compartilham dicas, hacks e produtos do ramo da beleza, alcançando patamares extraordinários (em inglês).
📌 Dica da semana: o podcast Masters Of Marketing, que nesse episódio traz a Chris Rego, CMO da Chevrolet, contando como a marca está transformando o mercado usando o edutainment (educação + entretenimento) com os consumidores.