👀 Vi Por Aí #2 | O futuro da influência, novas formas de rentabilidade dos creators, tipos de conteúdo e o entretenimento em vídeos curto
Um resumão além do resumão
👀 Se você não viu a edição anterior: #1
Nota da autora:
se vc está recebendo essa news hoje, queria agradecer com um belo MUITO OBRIGADA 🫶. Eu realmente não esperava que tantas pessoas pudessem estar interessadas a conteúdos mais aprofundados nesse nosso mundo de 15s ou 140 caracteres. Fiquei muito feliz com o seu interesse e aproveitando, esclarecer que o meu propósito é construir uma comunidade com bastante troca. Então fique à vontade com críticas, sugestões, insights e colaborações: é só comentar ou me mandar uma mensagem no Linkedin que terei o prazer de responder. :)
🤳 O futuro da influência:
Vamos dizer que a era da Creator Economy nem é mais uma tendência, já que ela está muito presente no hoje e já está fazendo parte do conhecimento de geral. Mas, como estamos falando de um mercado em constante evolução, me deparei com 2 artigos muito interessantes falando desse desenvolvimento e o futuro da influência.
Começando pelo artigo da ADWeek:
“…a natureza da influência – as pessoas que influenciam, as plataformas que usam e as formas como participam – está evoluindo para algo muito diferente do que experimentamos no passado.”
E assim, vou resumir aqui 3 temas-chave que encapsulam essa evolução da influência:
Apenas humano > Ampliação do humano (em tradução livre)
A maior questão aqui é sobre IA, que com o fácil acesso, pode criar qualquer coisa a partir da imaginação de qualquer pessoa, podendo abafar a criatividade dos creators.
Novas formas de rentabilidade
Muitos creators ficaram gigantes, maiores do que as próprias plataformas as quais eles usam como “ponte” entre eles e suas comunidades. Com isso, estão se questionando cada vez mais sobre os algoritmos e assumindo o controle criativo ao lançar suas próprias marcas, das mais diferentes categorias. Por exemplo, sobre um produto desenvolvido por 2 mega YouTubers estadiunidenses, o Prime, queridinha da galera dos treinos e que hoje é a bebida oficial do UFC. - falei mais sobre isso na news anterior.
Influência coletiva
Por conta dessa mudança, criadores de conteúdo estão trabalhando cada vez mais e se esgotando cada vez mais, o que está levando o mercado a se juntarem cada vez mais ao invés de competirem entre si, estão se unindo e compartilhando o fardo do processo criativo, emocional e econômico.
E é sobre essa coletividade que o WeAreSocial trouxe esse outro artigo, onde eles enfatizam ainda mais esse movimento e mencionam que no futuro, as marcas muito conhecidas hoje em dia competirão com vários nichos e outras marcas que ainda estão para surgir lideradas por criadores.
Com esse novo modelo de participação coletiva, podemos ficar de olho em algumas ativações inovadoras e impactantes:
Coletivismo de contracultura
Colaboração especializada
Cocriando para o futuro
E com esse movimento, temos algumas oportunidades desse novo tipo de colaboração com influenciadores:
Cultura criando e moldando
Proposital e intencional
Escalável e impactante
📲 Tipos de conteúdo e o que eu chamo de ´contententertainment` rs:
Com a chegada e massificação do TikTok, a forma como consumimos conteúdos nas redes têm mudado de diversas formas e muito rapidamente. E assim também o comportamento de consumidores e suas relações com marcas e produtos têm seguido esse mesmo ritmo.
Hoje a jornada não é mais linear e muito menos controlável - necessitamos cada vez mais estar em diversos pontos de contato, ao mesmo tempo, porém impactando de formas diferentes, respeitando a natividade das plataformas. Mas aqui, vou focar no TikTok, pois ele já não é mais a plataforma das dancinhas e sim considerado um ótimo buscador, pelo tanto de conteúdos diversos que são produzidos dentro da plataforma. E dois pontos muito importantes o levou a se tornar essa referência: seu algoritmo e a busca por hashtag, sendo possível segmentar e caracterizar os mais variados assuntos.
Nesse episódio do podcast #ForYou, do TikTok, a apresentadora Ana Paula Xongani traz 3 convidados, incluindo a Keiko Mori, Head of Product Solutions & Operations Latam, que enfatiza o quando a plataforma valoriza o conteúdo em si e não o perfil da pessoa. Além disso, eles retratam a #TikTokMeFezVender, uma das maiores e mais usadas hashtags, já que a indicação e o boca a boca continuam sendo a alma dos negócios.
E aqui entra a nova forma de consumo: a partir dessas hashtags, comunidades são criadas, havendo trocas entre criadores e não criadores, como enfatiza esse belo estudo da YouPix que vale a pena ler.
E com esse novo comportamento e também novas oportunidades para produzir conteúdos, o fator “entretenimento” está cada vez mais presente, gerando novas formas de consumo, cada vez mais focada na atenção e retenção das pessoas. Um contraponto é que com isso é gerado maior volume de conteúdos, desenvolvendo a “lo-fi” (baixa fidelidade), fazendo com que as pessoas busquem conteúdos com mais personalidade. Com o público desejando autenticidade e mais interação humana, o conteúdo refinado não é mais suficiente, as pessoas estão buscando mais storytelling.
É o que diz nesse artigo da Sprout Social, contendo essa mudança para a busca do entretenimento em vídeos curtos, tipos de conteúdos que os coonsumidores mais gostam de ver das marcas que eles seguem, como o TikTok desbancou plataformas como YouTube e a Netflix, e finalizando com 3 dicas de como produzir conteúdos que entretenham mais as pessoas.
E para finalizar o assunto, fiquei impactada com esse vídeo que o Pacete publicou sobre uma “fábrica de influenciadores”, ou uma locação de diversos estúdios para lives e stremings, na China.
E aqui o nosso resumão de sempre, pra você continuar acompanhando.
⚠️ Atenção: o Telegram está testando o formato stories. Seria mais uma rede pra compartilhar o mesmo conteúdo, no mesmo formato, que tantas outras? Parece que sim (em inglês).
🚨 Alerta de novidade no Instagram: a rede está testando audio no notes. Será que vinga? Aqui tem mais detalhes sobre (em inglês).
😲 E não só isso: tem novidade na mensuração de compartilhamento, que está sendo testado na rede. Assim como no X (ex-Twitter), o Instagram está planejando mostrar o compartilhamento dos posts. Aqui tem mais detalhes, em inglês.
🚨🚨 Mais alerta: algumas novidades sobre o Instagram apontam que a rede possui mais de 132 milhões de brasileiros, os vídeos estão numa maior crescente e o jovens passam mais tempo nas DMs, fazendo com que atualmente o feed esteja em terceiro lugar onde as pessoas mais passam tempo. Veja todos os dados aqui.
📲 E falando em vídeo, conteúdos de até 60s costumam reter mais a atenção dos espectadores e, consequentemente, quanto maior o tempo menor a retenção das pessoas. Veja aqui.
🆙 Com algorítimo que dá mais valor ao conteúdo em si do que ao número de seguidores, o TIkTok está buscando alavancar pequenos e médios negócios dentro da ferramenta, trazendo 6 dicas de como melhorar os conteúdos (em inglês).
🎬 Tem conteúdo novo no tiktok: a plataforma acabou de lançar um programa sobre filmes e séries com ninguém mais, ninguém menos, que a Isabela Boscov.