👀 Vi Por Aí #4 | O atual futuro da influência, novidades do Threads e também no Instagram, Elon causando com os premiums e mais.
👀 Se você não viu a edição anterior: #3
Nota da autora:
essa newsletter exigiu um pouco mais do meu tempo, e calhou com os diversos jobs e início das minhas férias, então a proletariada aqui pede desculpas pelo atraso da news que apesar dos pesares, saiu. 🫰
O atual e futuro da influência
Já começamos assim, falando sobre o atual e o futuro porque estamos falando de um mercado que está em constante mudança, principalmente depois do boom da pandemia. Falei um pouco sobre essas mudanças e autonomias sobre os criadores de conteúdo em relação à marcas e mercados na news #2. E trago aqui um pouco mais sobre esse assunto.
Estamos falando de uma evolução que passou do digital - blogs e redes sociais - para o PHYGITAL - mistura entre o físico e digital - proporcionando modelos de negócios de produtos físicos com o uso da imagem e comunidades construídas no digital.
Hoje, os criadores estão redefinindo os termos de patrocínio para obterem a fatia que lhes cabe no bolo. Houve uma evolução, desde assistir seu conteúdo até realmente comprar sua marca - seja se comprometendo a apoiar sua causa social ou comprando suas mercadorias e produtos. Tendo construído um fandom do zero, bem como aprendido uma variedade de habilidades desejáveis ao longo do caminho e tendo um espírito empreendedor, eles estão assumindo o controle criativo e lançando suas próprias marcas de criadores.
E isso é um ponto de virada para as marcas pois:
Contras:
As marcas competirão com vários nichos de marcas lideradas por criadores ou produtos de marca conjunta.
Os criadores ficarão mais caros e mais seletivos.
Os influenciadores criaram um caminho curto para a inovação e o desenvolvimento de produtos
Perda de autenticidade significa perda de vantagem competitiva
A personalização é mais difícil para as marcas
Prós
Abraçar a oportunidade de trabalhar com co-criação
As marcas podem colaborar com influenciadores para projetar e desenvolver produtos que atendam genuinamente às necessidades de seu público. A cocriação não só promove um sentimento de propriedade e orgulho tanto para o influenciador quanto para seus seguidores, mas também resulta em ofertas únicas que se destacam no mercado. Ao lançar joint ventures e ao abraçar estas diversas abordagens, as marcas podem explorar todo o espectro de modelos de controlo criativo e alcançar uma gama mais ampla de públicos.
Saiba mais aqui.
E indo além do desenvolvimento de produto, estamos falando de creators que hoje conquistam a relevância no mercado de entretenimento. Estamos falando de um movimento cada vez mais comum onde influenciadores participando de musicais, séries, novelas, programas e cinema, aproveitando não só o fandom mas também o conhecimento como produtores de conteúdos.
Uma grande referência e exemplo é o influenciador Luccas Netto, com quase 40 milhões de assinantes no seu canal do YouTube, mais de 2 mil vídeos publicados, já protagonizou peças no teatro, escreveu livros infantis e agora está lançando um filme junto com a sua produtora audiovisual Luccas Toon studio.
Com a evolução das plataformas e do mercado de influência, a qual temos criadores com 10 anos produzindo conteúdos, a profissionalização foi acontecendo e as produções envolvendo cada vez mais pessoas, com equipes completas.
Hoje, muitos criadores tempo e dinheiro em grandes produções, como é o caso do Felipe Castanhari, por exemplo, que com mais de 14 milhões de inscritos no YouTube, realiza grande pesquisa e vídeos cinematográficos no seu canal, contando as mais diversas histórias e curiosidades.
Outra grande referência no mercado nacional é a Dia Estúdio, que além de deter o uso de imagem de diversos creators, produz programas próprios e ao vivo,e possui uma TV com programação 24/7, no YouTube, em parceria com diversos creators.
Nesse artigo do meio e mensagem fala muito mais sobre essa relevância dos creators.
E pra fechar sobre esse movimento pra onde está indo o mercado de influência, trazendo um pouco mais sobre a co-criação: as marcas que estão entendendo esse movimento acabam se sobressaindo.
O que é o caso da indústria da beleza, que movimenta muito investimento e também inovação. Dessa vez, O Boticário saiu na frente e fechou uma parceria com o Free Fire, incluindo o mercado de games na sua estratégia.
O negócio de e-sports também está tendo um grande avanço nos últimos anos, movimentando marcas a acompanharem essa vertente. Muitas parcerias estão sendo criadas, além do patrocínio, pensando em usar o mercado de influência desse segmento. O que foi o caso do O Boticário, que desenvolveu uma fragrância em co-criação com a Garena, desenvolvedora do jogo, traduzindo o efeito “Booyah!” – expressão usada pelos gamers na vitória.
Aqui tem mais informações sobre.
E vamos de mais poucas novidades sobre o Threads
Nessa última semana fui impactada por muitas informações envolvendo o Threads: novidades na plataforma, se a plataforma ainda faz sentido, se as pessoas estão lá ou não, o Meta vê esse formato como algo vantajoso ou estão pagando pra ver…
E realmente, o Meta está investindo no Threads, enxergando como um grande competidor pro X (ex-Twitter), já que os planos do Elon não agradam muitos. Por isso, tivemos algumas poucas atualizações:
Assim como o X, agora o Threads tem a sua versão para desktop, sendo possível visualizar, postar e engajar com os “xs?” (não sei como é tweets em X…)
Tem mais sobre o assunto aqui.
O CEO, Mosseri, apareceu esses dias trazendo mais uma atualização: está testando na Austrália e Nova Zelândia um buscador de palavras dentro da plataforma, trazendo usuários relevantes como resultado.
Isso pode acabar sendo um problema significativo para o aplicativo, mas, novamente, o fato de 100 milhões de pessoas estarem tão interessadas em se inscrever no aplicativo inicialmente mostra que há demanda por uma alternativa viável ao Twitter/X, e ao Meta, mais do que qualquer outra pessoa tem a capacidade e a experiência para construí-lo e fazê-lo funcionar. - tem mais sobre aqui.
Contudo, por essa experiência frustrante de ter a esperança de uma alternativa mas o app ainda não estar pronto, as pessoas estão deixando de usar a plataforma. As poucas que continuam ativas, acabam engajando com mais veracidade aos conteúdos - ou seja, mantendo os poucos e bons. O que mais é visto por lá, ativamente, são publishers (como revistas), alguns creators, já que é vinculado ao instagram, e páginas de memes, que muitas vezes replicam os conteúdos que são publicados na antiga rede do passarinho.
E aqui o nosso resumão de sempre, pra você continuar acompanhando:
🚨 Alerta de novidade: o Instagram está testando reels de 3 e 10 minutos.
⚠️ Atenção, tem mais novidade: além de novas maneiras de interação, o Instagram está testando sticker de astrologia e também compatibilidade entre signos (em inglês).
💥 Alerta de mudanças: Elon agora está permitindo com que usuários premiums do X (ex Twitter) tenham a opção de esconder seus números de likes (em inglês)
🤔 Falando em estratégia de redes: algo muito comum entre os social medias é o grande dilema de sobreposição de audiência. Todo mundo que está no Instagram verá o meu conteúdo ou replico ele também no TikTok? Aqui temos alguns dados sobre.
👀 Aconteceu por aí: no final de agosto aconteceu o Fire Festival, e a musa do branding Beatriz Guarezi compilou três tendências para marcas e creators que ela viu por lá: construção de marca, comunidade e atenção.
📃 É oficial: já que o TikTok está se tornando cada vez mais uma ferramenta de busca, agora possui ads agora nos resultados de pesquisa. Mas, com isso, está aliminando links externos, fazendo com que as pessoas usem cada vez mais o TikTok Shop, o que pode causar uma desavença com a gigante dos links, Google (em inglês): Tem mais sobre o assunto aqui e aqui (em inglês).
🤳 Você sabe qual é o maior BO do marketing de influência? Aqui a YouPix explica que acreditar que influência é formato de mídia e que é diferente de conteúdo, são dois dos grandes BOs do mercado.
📌 Dica da semana: um playbook com notas, dicas e insights de como mapear campanhas, aproveitar as ferramentas e soluções, criativos e engajamento para vendas, no TikTok (em inglês).