👀 Vi Por Aí | #5: a era da disputa da atenção fragmentada, conexão, aprofundamento, novidades do Instagram e Pinterest, e será a volta do MySpace?
Gostaria muito.
Se você não viu a edição anterior → #4
Nota da autora:
Um primeiro ponto é que vocês vão observar que no resumão dessa semana tivemos muitos links em inglês mas queria fazer um adendo que isso não foi proposital. Foi falta de assuntos e fontes em português mesmo.
Um segundo é que estou começando a concluir que faz mais sentido ter o nosso resumão na terça e a news na quarta, pra dar tempo da gente consumir cada conteúdo. Senão, fica muita coisa pra um dia só e sabemos que excesso de informação só nos atrapalha.
O que vocês preferem:
A fragmentação da atenção e o aprofundamento de conteúdos para gerar conexão:
Depois que fiz a curadoria do resumão dessa semana, me vi muito reflexiva sobre o artigo da Mashable, sobre a volta do MySpace, por ser uma rede social mais original, já que todas as que temos hoje estão se copiando. Pra mim, que fui adepta ao MySpace e amava, gostaria muito que acontecesse um comeback, mas ao mesmo tempo me deu aquela preguiça de “poxa, mais uma rede social pra entrar constantemente…”.
E aí ficamos dividindo a nossa atenção para as diversas redes que acompanhamos, seja pra mostrar a nossa vida, seja pra saber mais da vida dos outros (risos), seja pra falar de filme, seja pra saber mais sobre algum produto ou a opinião de alguém. A nossa atenção está assim, dissipada, fragmentada, dispersa.
Por causa dessa atenção fragmentada e dissipada, os vídeos curtos estão se destacando, cada dia mais. um movimento muito interessante são os trechos de filmes, novelas e programas, que não duram 1 minuto, mas que passam alguma mensagem, ou apenas pelo meme. E sobre isso que ouvi no podcast Braincast sobre essa atenção fragmentada e a produção de novelas, tendo como convidada a autora de novelas como “Vai na Fé”, não só sobre esses trechos que estão bombando nas redes mas o impacto na produção de conteúdos.
Mas aí a gente se pergunta “tá, mas e o YouTube?”? Bem, ele já entendeu que existe o movimento para os vídeos curtos, quando lançou o shorts. Hoje, está mirando também no mercado de games, lançando o “playables”, mas ele ainda consegue ser relevante. Dados divulgados no Brandcast - evento realizado pelo próprio YouTube, diz que a plataforma está dispontando entre a TV aberta, e que 70% do consumo de vídeos no Brasil acontece ali dentro.
Esse evento é um marco importante, por conta da relevância que o YouTube está tendo aqui no Brasil, assim como também mostra as estratégias para os próximos anos.
86% dos espectadores do YouTube no país concordam que a plataforma é o serviço de vídeos que eles mais assistem.
59% dos domicílios brasileiros possuem pelo menos uma TV conectada.
YouTube representa 57% do consumo de streaming nas TVs Conectadas dos domicílios brasileiros.
85% dos entrevistados no Brasil gostam/adoram como o YouTube oferece vários tipos de conteúdo: vídeos longos, vídeos curtos, transmissões ao vivo, podcasts, etc.
73% dos entrevistados no Brasil concordam que nenhuma outra plataforma oferece a profundidade dos vídeos do YouTube.
80% acreditam que o YouTube está reinventando a forma como o conteúdo esportivo é consumido
E esses dois últimos pontos que eu trouxe aqui, são os maiores destaques, pensando em comportamento de consumo, estratégia e mercado. Estamos falando do YouTube como plataforma de entretenimento com profundidade de conteúdo - onde as pessoas sabem o que querem buscar e não zapeiam como fazem no Instagram e TikTok, por exemplo.
Como disse o Gian Martinez, da Winnin, estamos falando de uma cultura da relevância, onde os conteúdos longos têm espaço sim, mas eles dependem de conexão e mistura de paixões, para terem destaque nessa era fragmentada.
E quando estamos falando de mercado, é preciso identificar essas paixões, essas misturas e conectá-las com a sua marca, gerando maior identificação criativa e não reativa.
“As marcas mais relevantes culturalmente estão se conectando com esses interesses profundos de forma contínua e consistente, e não apenas “pulando no assunto da semana””.
E pra encerrar, essa relevância cultural, como se portar, onde e como impactar as pessoas, dentro dessa dissiminação de informações e conteúdos fragmentados, é onde está o maior desafio para as marcas. Aqui trago um papo também do Gian Martinez, CEO da Winnin e expert em vídeos, junto com a Manuela Villela, Head do Ecossistema de Criadores do YouTube, sobre como construir essa conexão mais profunda com os consumidores.
E aqui o nosso resumão de sempre, pra você continuar acompanhando:
🚨 Alerta de novidade no Instagram: a rede já está testando posts no feed para close friends. Quem já testou, curtiu? (em inglês).
🤔 E será a volta do Foursquare? Instagram está testando localização na funcionalidade “notes”, para toda a galera dos reviews de restaurante terem mais um lugar pra falar sobre. 🥴 (em inglês).
📍 Tem novidade também no Pinterest: agora a tecnologia de busca também detecta diferentes corpos, destacando a diversidade e representatividade na plataforma (em inglês).
🐦 É oficial: a partir desse mês, as palavras “tweets” e “retweets” deixarão de existir no X (ex-twitter). As palavras usadas serão “post” e “repost” - como em qualquer outra rede.
👠 Acompanhe: o mês de setembro é marcado por várias semanas de moda do mundo, como NY e Londres, por isso, o TikTok está incentivando como esse o mês da moda, junto com a #TikTokFashion Collective, de olho em modelos, fotógrafos e designers que são o futuro da moda (em inglês).
📱 Quais as funcionalidades do Instagram mais usadas, por geração? Tanto a Gen z quanto os Millenials consomem mais os stories.
💬 Quais os aplicativos de mensagens mais usados no Brasil? Apesar da resposta óbvia ser o wapp, a Meta tem observado cada vez mais o uso de DMs do Instagram, e investindo nessa funcionalidade.